segunda-feira, 23 de março de 2015

Porque a opinião de um verdadeiro expert importa?

Começamos com uma história retirada do site All about beer, sobre um educador do ramo das cervejas que publicou em seu Facebook algo semelhante ao que segue:

Achei uma cerveja hoje da Burton Bridge Brewery chamada Olde Expensive Ale. Fiz alguma pesquisa e descobri várias pessoas reclamando que essa cerveja é demasiadamente carbonatada, azeda, possui off-flavors, etc. Ocorre que nenhum dos “gênios” do Rate Beer ou Beer Advocate mencionou o forte aroma de Brett na cerveja. Sim, é uma tradicional Olde Ale com Brett (e muito bem feita), mas lendo os sites mais populares, ninguém notou isso. Como um educador de cerveja, é duro ver esse tipo de site que supostamente é integrado por gênios da cerveja mas que não conseguem perceber sabores dos mais básicos.
Fonte: Thrillist
No texto “Why beer experts matter”, faz-se uma crítica à proliferação dos pseudo-experts de cerveja que inundam os meios de comunicação com avaliações que muitas vezes não condizem com a realidade. Afinal de contas, “não é porque você avaliou 900 cervejas em algum site que isso te torna um entendedor de cervejas”.

Não raras vezes, vejo enaltecimentos a cervejas que não são nada além de uma cerveja razoável (ou às vezes, nem isso), mas por algum motivo adquirem notoriedade, não pela qualidade, mas por alguma característica marcante, por exemplo, extremamente picante. No entanto, em algum momento na história, surge a ideia de que se trata realmente de uma cerveja excepcional, e passa a proliferar nas mídias sócias, até que se torne uma verdade absoluta.

Outro exemplo que é bastante comum e fica muito claro, ocorre com cervejas premiadas em festivais de cerveja, as quais, até aquele momento eram apenas mais uma na prateleira, sem qualquer “brilho”. Aí vem uma medalha de ouro, e pronto, todos passam a achar que aquela cerveja é ótima, equilibrada, muito bem feita e dentro do estilo. Não parece mais se estar falando da mesma cerveja.

Fonte: Science of Beer

Tal fato decorre também da proliferação de cursos de sommelier e especializações em cerveja que oferecem títulos a uma infinidade de pessoas, tornando-as “autoridades” no assunto. Contudo, muitas ainda não desenvolveram habilidades de degustação (sim, é uma habilidade que pode e deve ser desenvolvida), e também não possuem uma boa bagagem teórica, mas por ingenuidade ou arrogância, regurgitam diversas avaliações equivocadamente.

Inclusive, não é raro ver famosos do meio praticando um desserviço à cultura cervejeira, defendendo pontos de vista duvidosos (às vezes puramente comerciais) e propagando informações errôneas, as quais são aceitas sem questionamento por uma horda de seguidores mal informados (os quais, provavelmente não lerão esse texto por achar muito comprido).

Fonte: Tomacitelli
Portanto, recomendo um retorno aos clássicos, se é possível dizer que existem nessa área. Há pessoas que possuem um notório saber e devemos prestar mais atenção nesses senhores. É o caso do saudoso Michael Jackson, cujas avaliações não ficaram desatualizadas e não ficarão tão cedo. Ele oferece informações preciosas sobre cervejas clássicas que servirão de base para avaliarmos a enxurrada das novas cervejas que aparecem a todo momento. Mais recentemente, podemos citar livros e textos de Garret Oliver (A mesa do mestre cervejeiro, Sencac/SP), e também as publicações de Randy Mosher entre muitos outros. No Brasil também temos muita coisa boa, sendo que a Larousse da Cerveja de Ronaldo Morado, ainda é a principal publicação, na minha opinião.

Abraços!

quarta-feira, 18 de março de 2015

1ª Festival do pão com pernil - Curitiba Honesta

Depois do Festival do Pão com Bolinho e do Festival da Carne de Onça, está chegando a 1ª edição do Festival do Pão com Pernil, mais um com a assinatura do Curitiba Honesta.

Foto: Gean Cavalheiro


A exemplo da carne de onça (saiba mais aqui), o pão com pernil também é um famoso petisco regional, muito encontrado nas feirinhas da capital curitibana e que, como a carne de onça, vai muito bem acompanhado de uma cervejinha.

Mas dessa vez não vamos dar pitacos de harmonização. Deixamos para o caro leitor compartilhar suas experiências durante o festival no facebook do Curitiba Honesta ou em qualquer mídia do Loucos por Ales.

Ah sim, e sobre o festival, serão 19 bares com suas próprias releituras do famoso pão com pernil, ao apetitoso valor fixo de R$ 9,90. O evento ocorre entre os dias 24 de março e 08 de abril.

Os bares participantes são:

Anita (Barreirinha);

Bar do Dante (Alto da XV); (aqui você encontra cerveja Way, harmonize com a Irish Red)

Bar do Pachá (Bom Retiro);

Baroneza (Juvevê);

Canabenta (Alto da XV);

Café Snege (Mercês);

Cartolas Sports Bar (Centro);

Cervejaria Haus Bier (Bacacheri); (velha conhecida nossa, recomendamos uma experiência com a cerveja Picante, ela possui um blend de pimentas e é bem refrescante, e vai te dar uma ajuda com a gordura do porco, além de acrescentar um temperinho a mais para o prato.)

Choperia Colarinho (Água Verde);

Dali da Esquina (Mercês); (possui variada carta de cervejas e conta com chope)

Fidel Bar (São Francisco), (esse já passou por aqui, e recentemente incrementou sua carta de cervejas)

Jabuti (Água Verde);

Menina Zen (Alto da XV);

Porco Nobre (Água Verde); (lá, a dica é procurar pelas cervejas Anhangava, em especial a Narã, uma English IPA de respeito)

Quermesse (Bom Retiro); (local em que ocorreu o coquetel que marcou o início do evento. O pernil estava realmente uma delícia!)

Silzeus B. F. G (Santa Felicidade);

Espaço Anastácia (São Francisco);

Simples Assim (Batel) e;

V8 Rock Pub (Bom Retiro).

Mais informações: Curitiba Honesta


Desculpe-nos, não resistimos e demos o pitaco :)

segunda-feira, 16 de março de 2015

"Cerveja boa é aquela que você gosta”, será? - Parte 2

Retomamos o assunto do gosto pessoal e da cerveja boa, que já foi discutido no texto: “Questão filosófica: “Cerveja boa é aquela que você gosta”, será?”. 

Imagem:canalhousebar.com


 Não há ponto final para este assunto, portanto, vamos adicionar alguns argumentos para acalorar ainda mais a discussão. De um lado, as cervejas de massa tentam dizer que cerveja boa é aquela que todo mundo toma, que tem em todos os bares, que sempre te acompanhou. Tem até uma cervejaria que se auto intitula “Boa”. Pode até estar certo, mas nós estamos em busca das cervejas ótimas, extraordinárias, aquelas que podem nos deixar de queixo caído, de cabelo em pé, ou as duas coisas ao mesmo tempo.

Como já citamos anteriormente, dizer que a cerveja boa é aquela que você gosta é tentar encerrar a conversa sem dar argumentos, já que o fato de uma cerveja ser boa, neste caso, está sujeito ao  seu gosto pessoal, ao momento ideal, à harmonização com a comida e, até mesmo, às suas companhias durante a degustação. Não há o que se discutir quando o assunto é gosto pessoal e satisfação.  Algumas cervejas ou alguns estilos são mais agradáveis ao paladar e mais adequados a determinadas situações. Além disso, também existe um fator chamado: "Amadurecimento do paladar cervejeiro".

 Diante do impasse, existe alguma chance de determinar se uma cerveja é boa ou ruim? Embora o movimento cervejeiro revolucionário se orgulhe de dizer que o principal objetivo destas cervejarias artesanais é obter o melhor resultado possível, utilizando-se para isso das melhores técnicas e dos melhores insumos, nem sempre isso acontece. Há muita cerveja estragada, infectada e com sérios defeitos sendo comercializada por aí. Sem contar aqueles bares que deixam o chope estragar ou se contaminar, em desacordo com as diretrizes citadas aqui.

 Sim, existem maneiras de julgar uma cerveja objetivamente e determinar se ela é boa ou ruim, ou pelo menos, se ela se enquadra devidamente em algum estilo. Para isto nasceu o BJCP – The Beer Judge Certification Program (Programa de Certificação de Juízes de Cerveja). O BJCP é uma organização sem fins lucrativos, criada em 1985 nos Estados Unidos, com o objetivo de promover a alfabetização cervejeira e a apreciação da verdadeira cerveja, além de reconhecer as habilidades de degustação e avaliação de cervejas.

 Um dos trabalhos mais importantes do BJCP foi classificar e detalhar as características dos principais estilos de cerveja, permitindo assim, que uma cerveja possa ser avaliada através de critérios objetivos, que a enquadram ou a afastam do estilo proposto. O guia de estilos em português está disponível aqui. Também há um aplicativo para Android e Iphone chamado BJCP Style Guidelines.

Além de classificar os estilos, o BJCP certifica aquelas pessoas que gostariam de participar de concursos ou competições como juízes. Para isso, o candidato deverá se inscrever, ser aprovado em um teste online e participar de uma prova, em que ele avaliará seis cervejas para demonstrar sua capacidade de percepção e avaliação dos critérios determinados pelo BJCP.

Os candidatos que cumprirem satisfatoriamente com este programa receberão sua pontuação, integrarão um ranking de juízes e serão, certificadamente, juízes de cerveja.

Uma das principais ferramentas utilizadas no BJCP é a ficha de avaliação. Por si só, ela já é um guia para degustação e avaliação de cervejas. Ela está disponível aqui. Sugerimos inclusive a utilização destas fichas de avaliação quando você quiser brincar de degustar e avaliar cervejas em casa. Compare o seu resultado com o de seus companheiros e também com o estilo no guia BJCP.


 
Portanto, no que tange ao assunto da cerveja boa ou ruim, é possível avaliar e certificar uma cerveja. Já que não é possível agradar a todos, pelo menos é possível certificar que uma cerveja não apresenta defeitos e que apresenta as características necessárias e esperadas do estilo. Com uma coisa nós podemos contar: Se uma cerveja é bem pontuada em uma análise de juízes certificados no BJCP, você pode contar que ela é adequada ao estilo e não possui defeitos perceptíveis.

 A discussão sobre a “cerveja boa” não terá fim. Mas se você separá-las por estilos, comparando entre semelhantes, poderíamos dizer com alguma convicção: “Esta é uma boa IPA” ou “Esta é uma boa English Barley Wine”. O universo de estilos cervejeiros é muito vasto e apenas uma cerveja não irá agradar a todos. Devemos acabar com os preconceitos e aceitar cada uma delas, com suas características, defeitos e qualidades, sem mais buscar por aquela que será a salvadora universal dos paladares cervejeiros.

Referências:
http://en.wikipedia.org/wiki/Beer_Judge_Certification_Program
http://www.bjcp.org/  

terça-feira, 10 de março de 2015

Encontramos a Westvleteren Paranaense



A história mítica que todos conhecem: uma cervejaria de difícil acesso, que produz uma cerveja exclusiva e limitada, que só é comercializada em um único bar. Todos que já provaram dizem que vale o esforço para vencer as dificuldades, chegar até lá e desfrutar daquela que pode ser a melhor cerveja do mundo.

Porém, desta vez não estamos falando da Westvleteren XII, eleita diversas vezes como a melhor cerveja do mundo. Brincadeiras, exageros e comparações à parte, a bola da vez é a cerveja Guará, produzida pela Porto de Cima exclusivamente para Mercearia Rodrigues, em Guaraqueçaba. Isso mesmo, se você quiser beber essa belezinha terá que ir até Guaraqueçaba e procurar a Mercearia Rodrigues e, ao contrário do que acontece com a West. XII, não há um "mercado negro" de distribuição. Talvez, você possa recorrer a um amigo que esteja passando pela região.





Mas vamos à cerveja!

A Guará é uma Saison de Cataia. O estilo Saison tem suas origens em Wallonia, na Bélgica, e é um estilo muito refrescante e variado, criado para ser bebido no Verão.

É neste estilo que os cervejeiros dão asas à criatividade, como é o caso da Bodebrown – Saison de Apricot e da Wals – Saison de Caipira. E foi neste estilo que a Porto de Cima conseguiu inserir o ingrediente mais tradicional da região de Guaraqueçaba, a Cataia.

A Cataia é uma planta medicinal, conhecida pelas capacidades cicatrizantes, além de ser utilizada para tratamento de problemas estomacais. A folha também é muito utilizada para a produção da cachaça de cataia, bebida ícone da região. A imersão de folhas de cataia amacia a cachaça e confere a ela notas picantes e amadeiradas. Não é à toa que essa bebida é comumente conhecida como Uísque Caiçara.

Na cerveja em questão as folhas de Cataia conferiram à Saison du Guarakessaba notas picantes e também aroma e sabor de especiarias, principalmente cravo. Como é de se esperar de uma saison, a Guará é leve, bem carbonatada e não muito amarga, permitindo que os sabores provenientes da Cataia se sobressaiam aos demais.

Para os cervejeiros aventureiros que ficaram curiosos pela cachaça de cataia e pela Guará (Saison du Guarakessaba), ambas estão disponíveis na Mercearia Rodrigues, em Guaraqueçaba. Para maiores informações, consulte este post sobre a região.

quarta-feira, 4 de março de 2015

A rota cervejeira do, bom e velho, São Francisco

Olá pessoal! Temos o prazer de apresentar mais um post colaborativo, agora com nossos queridos amigos do Curitiba Lado B, representado pelo Sr. Victor Iannuzzi. Nesse texto exploramos uma das regiões mais queridas da boemia curitibana com muita cerveja amarga e sem frescura!!

Pra começar, uma frase do poeta curitibano Paulo Leminski, homenageado na logo do Curitiba Lado B: 

"O Rio é o mar. Curitiba, o bar".

O “boom” do consumo – e por que não, produção – das cervejas – e chopes – artesanais em Curitiba, nos últimos anos, é fato inconteste. O gosto local por outras cervejas, que não as “blockbusters” da indústria cervejeira, cresceu bastante, em questão de pouco tempo. Nessa pegada, houve, consequentemente, uma resposta comercial para a mudança, com a inauguração de diversas lojas, e casas especializadas em cervejas artesanais, além do incremento dos cardápios em inúmeros bares. E esse movimento pode ser identificado, até mesmo, numa das regiões boêmias mais tradicionais, e peculiares, da cidade.


Foto por: Monique Ribeiro 

Localizado entre os limites do Centro Cívico, das Mercês e do próprio centro de Curitiba, o bairro do São Francisco abriga ateliês, estúdios musicais, dentre outros espaços que o identificam como um reduto alternativo da cidade. E isso se reflete, por óbvio, nos bares situados na região, que juntamente do Largo da Ordem responde pelo chamado underground curitibano. Desde os locais destinados à música ao vivo, passando por “portinhas” mais discretas, e chegando aos mais antigos estabelecimentos da região, fato é que o São Francisco, e seus arredores, ofertam ao público da cidade diversas opções, quando a proposta é tomar uma, ou se divertir.

E frequentador do São Francisco que é, o Loucos Por Ales elaborou uma pequena rota dos bares locais, que possuem em ser cardápios opções de cerveja, e chope, artesanais. Vale destacar, porém, que certamente há muitos outros bares que, poderiam integrar essa lista – e é para isso que pedimos a sua ajuda nos comentários, onde poderão ser indicados, este ou aquele, lugares espertos a serem conhecidos no, bom e velho, São Francisco.

Foto por:Loucos por Ales
LADO B (Rua Inácio Lustosa nº 517)
Um dos bares mais queridos da região, o Lado B poderia, quem sabe, ser indicado como o nosso CBGB. Com um ambiente oitentista, e uma trilha sonora que conta com bandas punk, e pós-punk, o Lado B (que ainda conta com fliperama em suas instalações) oferece, em sua lista de bebidas, chopes da marca Way Beer.






Foto por: Harvest Folk Bar

HARVEST FOLK BAR (Rua Inácio Lustosa nº 518)
Levando o nome da obra prima de Neil Young, o Harvest ilustra suas paredes com diversos cartazes, e pôsteres, de ídolos da música folk, de bandas britânicas dos 60’s, e do eterno Ivo Rodrigues (saudoso vocalista da banda curitibana Blindagem). Os sanduíches que levam o nome de gente grande como Johnny Cash e Woody Guthrie, podem ser acompanhados pelas APA, IPA e Stout da linha Harvest Beer.




Foto por: Loucos por Ales
(Rua Inácio Lustosa nº 560)
Vizinho dos dois bares citados acima, o Rock The Casbah não vive só do clássico do Clash: mesas colocadas na calçada (um alento para os dias quentes da cidade) e capas de discos antológicos dão a letra do bar inaugurado há pouco tempo. Com uma proposta de unir o pop ocidental à cultura árabe (o David Bowie de burca, na entrada do w.c., explica um pouco disso), o Rock The Casbah conta em seu cardápio com garrafas da Colorado, e das locais Double Vienna e Diabólica.




Foto por: Loucos por Ales
CHORIPAN (Rua Tapajós nº 30)
Nas proximidades da esquina com a Manoel Ribas, o Choripan não poderia ser melhor lembrado do que pelo seu... Choripan. A iguaria argentina é a opção mais celebrada no cardápio, que, também, indica cervejas, e chopes, artesanais. Colorado, Wensky Bier, Bier Hoff, Cervejaria Nacional e Amazon Beer são algumas das marcas presentes ao bar.







Foto por: Loucos por Ales

BROOKLYN COFFEE SHOP (Rua Trajano Reis nº 389)
Um pedacinho de Nova York em Curitiba, o Brooklyn tem como seu principal cartão de visitas, obviamente, um cardápio que faz dele um dos coffee shops mais lembrados da cidade. Já em relação às opções etílicas da casa, há chope da Way e cervejas da própria Way, Bodebrown, Dum Morada e 2Cabeças.







Fonte: NextMag
BAR DA PRODUÇÃO (Rua Trajano Reis nº 335)
Conhecido pelas festas que geralmente promove, entre quinta-feira e sábado, o Bar Da Produção é o local onde, muitos simpatizantes da tropicália e do groove batem cartão, toda semana. Rótulos da nacional Eisenbahn podem ser apreciados no local.








Foto por: Loucos por Ales
LA SANTA (Rua Paula Gomes nº 485)
A cultura de beber, e comer, na calçada, muito adotada nas quadras do São Francisco, ganhou força com a chegada do La Santa. Nas pedidas da casa estão pratos, e petiscos, típicos da cozinha mexicana, que vão muito bem acompanhados dos chopes ali vendidos (APA, AmericanIPA, Avelã Porter), todos da Way. Em garrafas, o La Santa comercializa rótulos da Einsebahn e Wensky Bier.





Foto por: Chicken House
CHICKEN HOUSE (Rua Paulo Gomes nº 481)
Vizinho do La Santa, o Chicken House é outro estabelecimento responsável pela grande movimentação na esquina das ruas Paula Gomes e Trajano Reis. Como o próprio nome da casa indica, petiscos à base de frango são seu carro forte, e na parte de bebericar, além de cervejas convencionais e destilados, há o bom, e velho, chope artesanal, sujeito à consulta.






Foto por: Loucos por Ales
OLD’S PUB (Rua Paula Gomes nº 405)
O sobrado, cujos dois andares são destinados ao seu público frequentador, conta com o som vindo dos DVDs exibidos nos televisores, da discotecagem e das apresentações, que por vezes rolam, no segundo andar. As mesas de pebolim, e sinuca, são outras marcas registradas do local, que ainda conta com uma área outdoor, e chopes, das marcas Insana e Asgard, dentre as suas opções de bebidas.





Foto por: Villa Bambu
VILLA BAMBU (Rua Trajano Reis nº 58)
Localizado no espaço intermediário, entre o São Francisco e o Largo da Ordem, o Villa Bambu ganha seu público com música ao vivo de boa qualidade – geralmente em ritmos latinos, e tropicalistas. Comidinhas bacanas também integram o cardápio, cujo chope (geralmente Premium Lager e APA) da Way Beer é um dos destaques. Também é reduto de encontros do público cativo do Festival Psicodália.





Foto por: Loucos por Ales
Rock'a Burguer (Rua Trajano Reis, 310)
O famoso Rock'a já é tradicional pelos seus hambúrgueres, entre os mais saborosos e com melhores preços da cidade. Além das cervejas tradicionais, há boas opções de artesanais, como Diabólica e Colorado.








Foto por: Bar Dom Corleone

Bar Dom Corleone (Rua Inacio Lustosa, 367)
O Dom Corleone possui um ambiente um pouco mais formal do que a maior parte dos bares anteriormente mencionados, fugindo do tradicional “coma e beba na calçada”. A especialidade da casa são seus hambúrgueres, contando com 12 torneiras de chopes e mais de 150 rótulos de cervejas. É o bar mais completo da região no quesito variedade.




Foto por: Loucos por Ales
Quintal do Monge (Rua Claudino dos Santos, 24)
Localizado no coração do Largo da Ordem, quase em frente ao tradicionalíssimo Bar do Alemão, foi um dos primeiros bares da região a se especializarem em chopes artesanais. Possui uma câmara fria com uma janela, na qual é possível ver as belezinhas (barris) engatados num emaranhado de canos e válvulas que nos fazem questionar como aquilo chega na torneira certa. 


Foto por: Loucos por Ales
O Quintal conta com uma grande área externa para os dias mais quentes, cujas mesas têm vista para o centro do Largo da Ordem. Num dia de sol você pode passar a tarde apenas bebendo e apreciando o movimento da praça, famosa por juntar todos os tipos de bichos grilos e figuras típicas da capital paranaense, sem falar de possíveis intervenções culturais, tão comuns na região.




Foto por: Loucos por Ales
Fidel Bar (Av. Jaime Reis, 320)
Viva la revolucion! Como consta na fan page: “Com a intenção de fazer referencia a um imaginário revolucionário latino americano o Fidel Bar abriu as portas em 18 de maio de 2011”. Ao lado de um dos bares GBLT mais undergroud da cidade, Bar Code, o Fidel também convida a beber uma boa cerveja ao ar livre. Nas tarde de sol não é incomum encontrar uma velha radiola tocando imortais do samba como Adoniran Barbosa. Conta com rótulos como Baden Baden, Colorado e outras de Curitiba e arredores. (Complemento: o bar recentemente acrescentou novos rótulos de cervejas à sua carta)






Foto por: Negrita Bar
Negrita Bar (Rua São Francisco nº 50) 
Uma das gratas novidades da região o Negrita Bar movimenta a famosa Rua São Francisco (que, ao que tudo indica, deverá ser fechada para o trânsito de pedestres). Boas comidinhas (como pastéis empanados), drinks e chope (marcas a confirmar) abastecem o animado público do recinto "latino".








É isso aí, esperamos que tenham gostado e, mais uma vez, obrigado ao pessoal do Curitiba Lado B por esse trabalho!!


"Não tenho culpa cara, cada um tem a sua formação. A minha é essa e foda-se!" (Ivo Rodrigues)

 
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