Não é de hoje
que vemos no mercado exemplos de grandes marcas comprando as pequenas, isso
vale também para o universo das cervejas, porem nesse caso, em especial, vimos
grandes movimentações de compras nesses últimos meses. As principais e que mais
geraram polêmica foram as feitas pela massificada AmBev, adquirindo a
cervejaria mineira Wäls e mais recentemente a Colorado de Ribeirão Preto.
No universo
do Marketing e do Design nos preocupamos e entendemos os cuidados e o trabalho
que as marcas, no caso as cervejarias, têm em criar uma identidade sólida e
consistente, com uma história e experiências para seu público. Óbvio que todos
querem crescer e ganhar dinheiro com seu negócio, mas a que preço vale se
tornar uma gigante conhecida ou então se deixar levar pelo dinheiro e vender a
sua cervejaria? Muitas marcas na maioria das vezes se perdem nesse trajeto de
crescimento e acabam se deixando levar pela empolgação, ou até mesmo o
desespero, deixando de lado parte da sua essência,a qual, querendo ou não, é o
charme que atrai o público consumidor desse universo.
Crescer é bom, porém sempre há uma contrapartida, como por exemplo o fato de diminuir a atenção ou ter dificuldade no controle da qualidade dos ingredientes e da produção da cerveja. Por definição, e aqui pego emprestado o texto de outro blog conhecido nosso, as cervejas artesanais são aquelas que “são consideradas pelo cuidado que têm com sua produção” e “com produções mais restritas (mas não necessariamente pequenas), o que leva a produtos com resultados finais muito interessantes e diversificados.” (Fonte: Brejas)
No mercado vemos alguns exemplos de cervejarias que foram vendidas para outras maiores, sejam elas massificadas ou artesanais, como é o caso da compra da Meantime pela SAB Miller e recentemente da Firestone Walker pela Duvel Moortgat. Por outro lado temos referencias das que resistiram às vendas e resolveram enfrentar o caminho mais difícil, se manterem pequenas e valorizar sua histórias.
Um
excelente exemplo de que se deixar levar para o caminho mais fácil nem sempre é
a solução, foi com o que recentemente nos
deparamos lendo um artigo sobre a Odell Brewing Company, situada no
Colorado. Os fundadores e proprietários venderam a cervejaria para nada mais
nada menos que os seus funcionários. Parece estranho mas foi uma maneira
inteligente de se manter no mercado e valorizar ainda mais sua história e as
pessoas que trabalham duro lá dentro.
A Stone Brewing é outra que já está firme e forte desde 1996, apesar das tentações e das dificuldades continua “pequena”, com relação a distribuição e acessibilidade, mas possuem uma identidade de marca muito forte e bem característica deles. No próprio site da Stone vemos também a valorização de todos os profissionais envolvidos no processo de “criação” da cerveja, desde a fabricação e coleta de matéria prima até chegar na parte comercial, de vendas e divulgação.
São esses aspectos e cuidados que estão nas mãos das cervejarias artesanais e são os seus principais diferenciais, de poderem fazer e trazer experiências únicas e feitas com carinho e pensadas em cada detalhe para o consumidor. Portanto fica a questão para a reflexão, até que ponto vale a pena crescer financeiramente e em termos de estrutura e acessibilidade?
Fonte: Jornal RN |
Crescer é bom, porém sempre há uma contrapartida, como por exemplo o fato de diminuir a atenção ou ter dificuldade no controle da qualidade dos ingredientes e da produção da cerveja. Por definição, e aqui pego emprestado o texto de outro blog conhecido nosso, as cervejas artesanais são aquelas que “são consideradas pelo cuidado que têm com sua produção” e “com produções mais restritas (mas não necessariamente pequenas), o que leva a produtos com resultados finais muito interessantes e diversificados.” (Fonte: Brejas)
No mercado vemos alguns exemplos de cervejarias que foram vendidas para outras maiores, sejam elas massificadas ou artesanais, como é o caso da compra da Meantime pela SAB Miller e recentemente da Firestone Walker pela Duvel Moortgat. Por outro lado temos referencias das que resistiram às vendas e resolveram enfrentar o caminho mais difícil, se manterem pequenas e valorizar sua histórias.
A Stone Brewing é outra que já está firme e forte desde 1996, apesar das tentações e das dificuldades continua “pequena”, com relação a distribuição e acessibilidade, mas possuem uma identidade de marca muito forte e bem característica deles. No próprio site da Stone vemos também a valorização de todos os profissionais envolvidos no processo de “criação” da cerveja, desde a fabricação e coleta de matéria prima até chegar na parte comercial, de vendas e divulgação.
São esses aspectos e cuidados que estão nas mãos das cervejarias artesanais e são os seus principais diferenciais, de poderem fazer e trazer experiências únicas e feitas com carinho e pensadas em cada detalhe para o consumidor. Portanto fica a questão para a reflexão, até que ponto vale a pena crescer financeiramente e em termos de estrutura e acessibilidade?