quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Como são feitas as cervejas "pretas"

Inspirado pela cervejaria Rise & Win Brewing Co., localizada na cidade japonesa de Kamikatsu, que implementou uma operação de desperdício zero, resolvi mostrar que as grandes cervejarias no Brasil também possuem uma política de reaproveitamento muito interessante, mas que você não vai achar nem um pouco atrativa.

A ideia surgiu logo após publicarmos o post sobre a "Baratinhas de Inverno", em que degustamos algumas cervejas escuras de grande distribuição (se quiser conhecer essa desventura clique aqui). Na oportunidade um pessoa que pediu para não ser identificada e que já trabalhou no controle de qualidade de uma grande cervejaria, nos contou sobre o processo para a produção das cervejas escuras do tipo malzebier, munich, etc.

Veja o que ele nos contou:

"fui funcionário de C.Q. de uma gigante nacional e tive colegas em outras empresas de porte semelhante. Cervejas escuras como a Munich e a Malzbier nessas empresas são feitas essencialmente do refugo de pilsen durante o envase, aquele volume final do tanque que não é bombeado. Esse refugo é transferido para um outro tanque na cervejaria, onde, após atingir um certo volume, são adicionados açúcar e corante caramelo e o produto segue novamente para o envase."

Apetitoso não?

Viu só, sem desperdícios. As artesanais têm muito o que aprender, E o que é mais legal, tal modificação nos refugos das cervejas ainda ganha um raio semi-gourmetizador, deixando ela até quase duas vezes o preço da standard american lager.

Abraço amiguinhos, e cuidado com as baratinhas escuras.

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