Hoje
é um dia especial, dia em que homenageamos esse ser tão belo e complexamente complicado. Ah, a mulher!
Como
não poderia ser diferente, nossa homenagem deve abordar a nossa também querida
cerveja.
Acredita-se
que um dos primeiros lugares em que a cerveja tenha aparecido foi na Mesopotâmia,
pelo menos foi aonde se encontraram as provas arqueológicas mais antigas.
Lembrando-se
das aulas de Geografia, a antiga Mesopotâmia situava-se entre os rios Tigres e
Eufrates, sendo um terreno fértil à cultura de cereais.
Pois
bem, enquanto os homens, como regra, se dedicavam a atividades como da caça, às
mulheres incumbiam-se os trabalhos caseiros, além da colheita dos cereais e sua
utilização na feitura de alimentos.
Defende-se
que em um belo dia uma mulher, distraída com seus diversos afazeres, teria
esquecido uma cesta de cereais no tempo. Assim, a Lei de Murphy que já vigia
naquela época, fez chover na tal cesta de cereais, fazendo-os em pouco tempo
germinar.
Deparando-se
com aquela “catástrofe” a mulher resolveu remediar a situação aquecendo os
grãos. Deixando descansar aquela papa de cereais, logo, as leveduras selvagens
começara a atuar... Bingo! A mulher inventava a cerveja primitiva!
A
participação delas não acaba por aí.
Por
muito tempo as mulheres foram as responsáveis pela produção das cervejas, do
antigo Egito até meados do século XVIII elas dominavam a arte de se fazer
cerveja.
Na
idade média, por exemplo, a mulher era reconhecida pelos seus dotes
cervejeiros. Inclusive o rei Alreck de Hordoland escolheu Geirheld para ser
rainha por conta das suas notórias habilidades nessa arte.
O
lúpulo, responsável pelo amargor e aromas, além do seu poder conservante
conferido à cerveja, também foi introduzido na produção da cerveja por uma
mulher. Santa Hildegarda!
Hildegarda
Von Bingen (1098-1179), mestra do mosteiro alemão de Bingen am Rhein, era
conhecida em sua época por sua grande inteligência e erudição.
Fonte: kirstenvoss.my-kaliviani.com |
Ela
era uma verdadeira mulher “moderna”, teóloga, naturalista, médica, poetisa e
dramaturca, por meio de seus livros, difundiu o conhecimento sobre as
propriedades conservantes do lúpulo e de sua utilização na cerveja.
Depois
de um tempo negro em que a cerveja era considerada bebida exclusiva dos machos,
atualmente vemos, para o bem de todos, o reaparecimento da influência das
mulheres no mundo da cerveja, desde produtos voltados ao paladar feminino, como
o aumento de diversas profissionais da área, desde sommelier à mestras
cervejeiras.
É
claro que esse pequeno texto relata uma ínfima parcela da importância histórica
das mulheres no desenvolvimento humano, mas é nossa forma singela de
homenageá-las e trazer um bocadinho de fatos sobre o tema desse blog.
As
mulheres são criaturas belas (e não é porque abusamos das cervejas) e de
natureza delicada e merecem nosso respeito e cuidado hoje e todos os dias do
ano.
Então,
um brinde às mulheres! Essa é a homenagem do Loucos por Ales a vocês!
REFERÊNCIAS:
MORADO, Ronaldo. Larousse da cerveja. São Paulo: Larousse do Brasil, 2009.
BELTRAMELLI, Maurcio. Cervejas, brejas e birras:um guia completo para desmistificar a bebida mais popular do mundo. São Paulo: Leya, 2012.
REFERÊNCIAS:
MORADO, Ronaldo. Larousse da cerveja. São Paulo: Larousse do Brasil, 2009.
BELTRAMELLI, Maurcio. Cervejas, brejas e birras:um guia completo para desmistificar a bebida mais popular do mundo. São Paulo: Leya, 2012.
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